Os números não são nada animadores, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), “cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico serão descartados inadequadamente no planeta até 2017”.
Só no Brasil, são cerca de 1 milhão de resíduos eletrônicos, basicamente computadores descartados anualmente, sem uma lei específica que regule essa prática.
As causas desse excesso de resíduos eletrônicos são, entre outras coisas, os avanços da tecnologia na área de computação, que produz hardwares e softwares com alto poder de processamento de dados e que, por isso, tornam rapidamente obsoletas as máquinas.
No entanto, algumas iniciativas já vêm sendo feitas no sentido de minimizar os impactos negativos desses avanços tecnológicos, como as que acontecem no Canadá, por exemplo, onde a cada ano cerca de 1300 jovens e adolescentes são capacitados em informática através da reciclagem de computadores, que vão para o mercado ao valor irrisório de US$ 64,00. Mostrando que, sim, é possível através de esforços conjuntos diminuir os impactos ambientais provenientes dos avanços da tecnologia.
No Brasil, uma iniciativa do Ministério das Comunicações, através do decreto 7.462/2011, já autorizou a instalação dos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs).
Nesse sistema, órgãos públicos, privados e pessoas físicas doam computadores usados e estes são recondicionados por jovens carentes de todo o Brasil.
Os números indicam que já são mais de 6 mil jovens que, através desse processo, formam-se em técnicos em computação, manutenção de micro, programadores, etc; muitos deles sendo introduzidos no mercado de trabalho.
E mais, graças a essa reciclagem de computadores, entre 10 e 12 mil equipamentos que seriam descartados são reaproveitados, gerando renda e contribuindo para a sustentabilidade; além de formarem o acervo de bibliotecas, laboratórios, escolas, cursos técnicos e demais instituições por todo o Brasil.
Uma ação que o meio ambiente agradece, pois são milhares de resíduos tóxicos que deixam de ser descartados inadequadamente (com os computadores sendo reutilizados), ganhando novas funções; além de gerar economia na produção de novos computadores.
Somam-se a isso, o ganho efetivo das indústrias do ramo da tecnologia mecatrônica, eletrônica, robótica e dos setores de reciclagem, que recebem material gratuito e ainda em bom estado de conservação.
Enfim, um contingente enorme de equipamentos que seriam inadequadamente descartados, são reaproveitados nesses Centros de Recondicionamento de Computadores, em sua imensa maioria constituídos por jovens carentes, que têm a oportunidade de aprender uma profissão, contribuir com o meio ambiente e, efetivamente, entrar no mercado de trabalho através desse processo de reciclagem de computadores.
Os contatos dos primeiros órgãos engajados nesse projeto, que tem a ver com o futuro sustentável do planeta e das próximas gerações, podem ser conferidos abaixo:
Vivaldo Pereira da Silva
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