Pesquisa revelou que 75,2% da população brasileira possui celular.
Após a chegada dos smartphones a população tem acessado a internet e as redes sociais com mais frequência e em diversos lugares, devido à facilidade e à comodidade que esses aparelhos proporcionam, o que nos leva a crer que os computadores acabaram por perder lugar por não oferecer aos consumidores o mesmo poder de mobilidade que os smartphones oferecem, uma vez que estes podem ser conduzidos para qualquer lugar dentro do bolso do usuário.
Sendo assim, fica uma pergunta: O celular é onipresente no Brasil? Qual lugar ocupa o computador na vida dos brasileiros?
Para responder essa pergunta, o IBGE de São Paulo divulgou uma pesquisa que revela dados expressivos. Dentre os brasileiros com mais de 10 anos de idade, 103,2 milhões possuem telefones celulares. Essa quantidade equivale a exatamente 75,2% de toda a população.
A designação telefone celular é ampla e não concentra apenas os smartphones, aparelhos mais populares por oferecer maior gama de funcionalidade. O estudo aponta que os dispositivos móveis, a exemplo do smartphone e tablet, não são bem distribuídos pelo país.
Podemos apontar como exemplo da afirmação acima o estado do Maranhão, pois apenas 52,3% da população possui um celular. Por outro lado, no Distrito Federal, essa marca chega a quase 90% dos moradores (que possuem um aparelho do tipo).
O estudo realizado pelo IBGE contou com o apoio do Ministério das Comunicações. Esta foi uma das pesquisas realizadas pelo PNAD 2013 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O intuito é fazer um diagnóstico da forma como os brasileiros fazem uso da tecnologia.
A pesquisa aponta também como exemplo da diferença entre o uso de celulares e computadores pelo brasileiro. No estado do Amapá, 11,9% da população acessa internet através de computadores, enquanto que 40% acessa através de celular ou tablet.
É possível afirmar, portanto, que apesar da expansão do mercado de telefonia móvel e a evolução tecnológica dos aparelhos, o computador não foi totalmente suprimido e sua utilização ainda é necessária, mas ainda há uma pergunta que ainda não pode ser respondida: estamos no curso de uma substituição gradual ou o momento reflete apenas uma soma e agregação de produtos na vida do consumidor?
Por André César
Foto: Divulgação
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