Foi um termo que surgiu não faz tanto tempo assim, talvez propagou-se mesmo de uns 2 anos para cá. Viral. Termo esse conhecido popularmente por doenças provocadas por vírus letais, como o Ebola, que apesar de ser bem velho ganhou os palcos agora, depois de provocar mais de 6.000 mortes desde sua reestreia na humanidade. Mas o vírus que estamos tratando são os vídeos que rapidamente se alastram pela internet e recebeu carinhosamente o título de viral, ou seja, espalha rápido e é difícil de deter.
Esses vídeos, dos mais variados tipos, espalham-se rápido, muito rápido. Pode ser um bebê chorando e rindo ao mesmo tempo, um tombo bem levado, uma frase engraçada, um amigo desdentado tentando falar “uatizápi” e bebendo cerveja pelo meio dos dentes. Qualquer coisa geralmente sem noção tem potencial para se tornar um vídeo viral e ganhar espaço.
Se você recebe um desses vídeos pelo Facebook e tem 800 amigos, imagine o potencial se um desses amigos, com mais mil amigos compartilhar, e por aí vai. Virarão milhões de visualizações. Imagina esse vídeo carregando alguma propaganda? Pois é. O mercado não é bobo e já se aproveita disso. Mas esses inocentes vídeos que fazem você rir por um ou dois minutos também podem te prejudicar. Um viral pode literalmente carregar um vírus. Tudo no prazeroso mundo digital pode carregar um vírus. Daí você está lá, inocentemente se divertindo e um vírus carregado de más intenções está fazendo a festa no seu computador ou aparelho similar.
Isso porque esse vídeo já rodou muito e pode ter saído de uma máquina já infectada e carregado a sementinha do mal com ele. Os vírus podem simplesmente deixar seu computador mais lento, ou causar danos mais severos nos equipamentos.
Existem bilhões de vírus, isso mesmo, bilhões.
Por Luciana Viturino
Foto: Divulgação
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