Os netbooks foram uma febre quando lançados. Hoje se tornaram um problema aos proprietários. Primeiro porque costumam dar muitos problemas depois de um certo tempo de uso. E isso não é conversa fiada de 1 ou 2 clientes insatisfeitos.
Eles foram projetados para serem mais simples de carregar e para ocupar menos espaço. Para isso tiveram que ter seu hardware diminuído numa experiência que não deu muito certo. Alguns modelos, como os da Asus, até que se saíram bem, porém a maioria não.
Para começar, um dos problemas que eles começam a ter logo depois de alguns meses de uso é travar devido ao aquecimento e uma engenharia mal pensada de resfriamento. Eles travam. Só voltam a funcionar depois de certo tempo de deligados quando já esfriaram. Modo certo de usar? Numa câmara fria ou na frente do ar condicionado.
Depois vem o teclado, que já é ruim porque é muito pequeno. Eles adoram dar problema, porque os flats (cabos) que são ligados na placa mãe simplesmente são frágeis e se quebram com facilidade. A manutenção não é tão simples e geralmente custa caro.
Muitos técnicos têm ojeriza daqueles aparelhos e simplesmente negam pegar para realizar manutenção.
Abrir é complicado e a estrutura é muito frágil. Piora de modelo para modelo. E hoje estão desvalorizados. Vemos anúncios diversos com preços entre R$ 150,00 e R$ 300,00.
Vender é tarefa difícil, pois os tablets e smartphones estão ganhando mercado a cada dia, pelo custo benefício que têm perto de um netbook. Não possuem espaço suficiente de armazenamento e geralmente a memória é fraca, fazendo com que o uso simultâneo de muitos aplicativos também os façam travar. Não tem leitor de DVD e pouca entrada USB. O jeito é usar uma coisa de cada vez e com paciência.
Não adianta jogá-lo no chão. Pode ser pior. A dica é: use-o até o limite de suas forças, explore ao máximo suas potencialidades e depois aposente-o, ou use de peso para papel.
Por Luciana Viturino
Fotos: Divulgação
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