Novo Padrão de Tomada no Brasil – Benefícios

No ano de 2010 foi anunciado o mais novo modelo de tomada implantado como padrão no Brasil. Para os que reclamavam de terem aparelhos distintos com plugues completamente diferentes, essa padronização veio para colaborar. De acordo com oInstituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), antes de a nova tomada ser definida, o mercado contava com mais de 10 modelos de plugues e de tomadas diferentes, o que dificultava muito a vida dos consumidores.

A ideia principal é que com essa mudança todos os aparelhos domésticos vendidos no país possam ser ligados em quaisquer tomadas padronizadas. Isso evitará que o consumidor precise comprar um adaptador cada vez que compra um equipamento novo. Além disso, essa alteração permite que as novas construções possam ser feitas apenas com a “tomada padrão”, garantindo a satisfação e praticidade para o futuro morador.

Outro ponto positivo é que com o menor uso de adaptadores e outros métodos alternativos para conseguir ligar os aparelhos, o número de acidentes como o choque, tende a diminuir.

Chegar ao modelo ideal para ser colocado como padrão não foi uma tarefa simples. Foram mais de 15 anos discutindo, testando e comparando modelos para que um fosse o escolhido. Não apenas os especialistas e governantes participaram de todo esse processo. As indústrias e alguns consumidores também puderam opinar e debater.

Finalmente, no ano 2000, o modelo foi definido e o Inmetro publicou uma portaria sobre o padrão estipulado. Nela foram estabelecidos os prazos para que as indústrias se adequassem e passassem a oferecer para os consumidores os produtos adequados às novas regras.

A primeira vista, muitas pessoas estranham o novo modelo, que é bastante diferente dos demais. Porém, a padronização visa não só a facilidade, mas a segurança do consumidor. De acordo com informações fornecidas pelo Inmetro, o novo modelo de tomada não permitirá que nenhum objeto seja colocado entre o plugue e a saída da energia, o que oferece mais segurança.

Por Milena Godoy