Segundo a IDC (International Data Corporation), o Brasil vendeu mais tablets do que computadores e notebooks no ano de 2013. Apenas no último trimestre de 2013, foram vendidos cerca de 3 milhões de dispositivos sem teclado (um aumento de 149% se comparado com 2012), contra 2 milhões de notebooks.
Foi a primeira vez que isso aconteceu aqui no Brasil e possivelmente as estatísticas irão continuar a favor dos tablets. Para a IDC, o fator crucial desse aumento nas vendas deve-se ao fato de que os aparelhos sem teclado são oferecidos por um preço baixo se comparado com os computadores convencionais ou os notebooks.
Ao longo do ano passado, somaram-se um total 8,4 milhões de tablets vendidos no Brasil, a expectativa para 2014 é de que esse número chegue à casa dos 11,1 milhões e que possivelmente supere a venda de notebooks e computadores convencionais juntos.
O tablet hoje é um divisor de águas quando se fala em inclusão digital, muitas pessoas afirmam ter no tablet a primeira experiência com um aparelho que possui capacidade computacional. “Esses tablets de entrada aceleram a inclusão digital no Brasil.
Muitas empresas também estão de olho na fabricação de tablets temáticos, pois uma boa parte desses aparelhos será fabricado com vistas ao público infantil, é o caso da Candide, que fabrica tablets. “Essa galerinha já nasce interessada nesses produtos hoje em dia, antes mesmo de aprenderem a ler. Ao invés de simplesmente deixar eles mexerem na Internet e nos aplicativos do jeito que estão, achamos melhor trabalhar na criação de um produto que proteja e oriente a experiência infantil. É claro que os pais precisam entender que a Internet é um ambiente hostil, mas uma interface adaptada é muito importante”. Disse André Rincoto, gerente de desenvolvimento da Candide. Portanto, o mercado dos dispositivos sem teclado promete crescer muito nos próximos anos.
Por Marcos V. Milani
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