Google – Liberação do código-fonte do Android

Há alguns anos atrás, quando se falava em software livre, muitos franziam a testa e perguntavam do que se tratava. O software livre consiste em tornar acessível as linhas de códigos dos programas, sistemas operacionais, aplicativos, enfim, tudo o que é programado e, sem nenhum custo. O intuito é dividir o conhecimento, garantir a adaptação a qualquer sistema e solucionar problemas.

Sem dúvida o Linux foi o maior propulsor dessa ideologia e, depois de grandes empresas como Banco do Brasil, Carrefour, Caixa Econômica, Fiat, McDonald’s e até a NASA utilizarem o sistema, ele foi ganhando notoriedade e abrindo caminho para outras plataformas que hoje em dia abrangem grandes segmentos.

Recentemente o Google liberou o código do Android. O sistema foi lançado em 2008 e em 3 anos já representa 25% do mercado de sistemas operacionais e metade do mercado de smartphones no mundo. Além de ter mais de 10 bilhões de downloads em aplicações.

“Esta versão inclui o histórico completo de mudanças do código-fonte do Android, no qual naturalmente inclui código-fonte da versão anterior Honeycomb. No entanto, como o Honeycomb estava um pouco incompleto, nós queremos que todos foquem na versão Ice Cream Sandwich”, afirmou Jean-Baptiste Queru (Engenheiro de software do Google).

A privatização da tecnologia está por fora. Patentes não trazem conhecimento, apenas dinheiro. O Google sabe disso, tanto que a maior parte do que faz é gratuito e, no entanto, é ícone do sucesso corporativo.

É impressionante o coletivismo dos programadores no mundo inteiro para contribuição dos softwares livres. Quanto mais empresas disponibilizarem seus códigos, maior será a tecnologia desenvolvida.

Por Gabriel Motta

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